Há em Lisboa um porto, mas no Porto não consta que haja uma Lisboa. Poderá haver um café Lisboa, ou mesmo uma mercearia Lisboa, mas essa será a relevância máxima que a capital da nação terá na capital do Norte. Muitos acharão que fazem bem, e que o Porto é o Porto e Lisboa é Lisboa. Na verdade quem manda no Porto são as gentes da terra e quem lá vive é que sabe, e parece-me a mim que têm feito um bom trabalho.
Na verdade, no Porto também não há nenhum porto. O porto do Porto é o porto de Leixões, que se situa no Concelho de Matosinhos. Se pensarmos bem, os grandes ícones do Porto também não são bem do Porto. Reparem: O Vinho do Porto é feito com uvas que vêm da zona da Régua, cerca de 100 Km Douro acima, e é feito nas caves de Gaia. Caves essas, que têm, quase todas, nomes estrangeiros. Mas o vinho é do Porto! A francesinha é uma iguaria trazida para o Porto por um emigrante em França, que ao chegar a casa, a apelidou com esse nome. O Porto é então um bom gestor de marcas.
Há no entanto uma grande (ou não!) marca, que não está nas mãos desses senhores, cuja origem é distintamente portuense. Portus + Calém, a origem do nome e da geoestratégia do Condado Portucalense, que mais tarde resultou em Portugal. Aquilo que se vê da Ribeira e do Cais de Gaia foi o primeiro coração do Condado, e posteriormente do Reino. Coração esse, que é banhado por essa grande artéria que é o rio d’Ouro.
Onde anda a alma dessa gente?! Está tudo entregue à rapina de Lisboa! O Porto é das poucas cidades masculinas que eu conheço. É o homem da casa! Mas a mulher é que manda… Não tem mal as mulheres mandarem, mas esta mulher está cansada, doente! Precisa de desparasitar! Senhores do Porto, venham até cá e tomem conta disto, que assim não vamos a parte nenhuma! Façam de Portugal uma marca reconhecida! Nós já temos um porto! Não temos é as gentes do Porto!
Na verdade, no Porto também não há nenhum porto. O porto do Porto é o porto de Leixões, que se situa no Concelho de Matosinhos. Se pensarmos bem, os grandes ícones do Porto também não são bem do Porto. Reparem: O Vinho do Porto é feito com uvas que vêm da zona da Régua, cerca de 100 Km Douro acima, e é feito nas caves de Gaia. Caves essas, que têm, quase todas, nomes estrangeiros. Mas o vinho é do Porto! A francesinha é uma iguaria trazida para o Porto por um emigrante em França, que ao chegar a casa, a apelidou com esse nome. O Porto é então um bom gestor de marcas.
Há no entanto uma grande (ou não!) marca, que não está nas mãos desses senhores, cuja origem é distintamente portuense. Portus + Calém, a origem do nome e da geoestratégia do Condado Portucalense, que mais tarde resultou em Portugal. Aquilo que se vê da Ribeira e do Cais de Gaia foi o primeiro coração do Condado, e posteriormente do Reino. Coração esse, que é banhado por essa grande artéria que é o rio d’Ouro.
Onde anda a alma dessa gente?! Está tudo entregue à rapina de Lisboa! O Porto é das poucas cidades masculinas que eu conheço. É o homem da casa! Mas a mulher é que manda… Não tem mal as mulheres mandarem, mas esta mulher está cansada, doente! Precisa de desparasitar! Senhores do Porto, venham até cá e tomem conta disto, que assim não vamos a parte nenhuma! Façam de Portugal uma marca reconhecida! Nós já temos um porto! Não temos é as gentes do Porto!